Pets no condomínio: como evitar problemas e manter a boa convivência com os vizinhos
Passear com o pet é um momento prazeroso tanto para o tutor como para o bichinho de estimação. É uma atividade na qual o animal pode interagir com o ambiente, ter o estresse amenizado e ter outros benefícios para a saúde. No entanto, essa rotina não se restringe somente às praças, se estende ainda aos condomínios residenciais.
No ambiente de condomínio, há moradores que mantêm o hábito de realizar passeios nas áreas comuns. Todavia, é preciso ter alguns cuidados para manter a boa convivência com os vizinhos.
De acordo com a síndica profissional e especialista em gestão condominial Mailza Santos, é importante ter bom senso na hora de dar uma volta com o animalzinho no ambiente. “O que tem gerado um grande desconforto nos demais condôminos é a falta de bom senso relativo aos dejetos que não são recolhidos e o xixi que fazem por toda parte. Poucos são os que se preocupam em limpar ou ao menos chamar alguém da limpeza para fazer o serviço”, explica.
Recomendações
Outro cuidado necessário é manter o animal limpo, vermifugado, vacinado e com controle de parasitas em dia, para evitar prejuízos a outros pets do condomínio.
O condomínio pode restringir algumas áreas de acesso. Além disso, a especialista em gestão condominial esclarece que o síndico, com a aprovação da assembleia, pode sugerir algumas regras para evitar problemas de convivência, entre elas estão:
– exigir cópia da carteirinha de vacinação atualizada;
– uso de focinheira, independente do porte do animal (alguns condomínios cobram apenas de raças maiores);
– os moradores devem andar com saco plástico para recolher os dejetos do animal;
– proibição de animais em algumas áreas.
Mailza Santos esclarece que o mais indicado é que, juntamente com a assembleia, o síndico determine regras claras e acrescente no Regimento Interno. “Dessa forma poderá notificar e multar as unidades que desrespeitar as regras. Lembrando que normalmente a convenção já tem essas determinações e no Regimento é adicionado apenas algumas regras adicionais”.
Algumas dessas normas fazem parte da rotina do condomínio no qual mora a administradora de empresas Alliny Peck. Ela é tutora do Charlie, poodle toy de oito anos.
“A gente costuma fazer passeio com ele de manhã cedo, umas 6 horas, e à noite, às 23 horas, porque é quando tem menos gente transitando de carro no condomínio. Toda vida que a gente sai com ele, leva uma sacola para limpar quando ele fizer cocô”, comenta. Ademais, Charlie só passeia encoleirado e, se houver crianças por perto, vai no colo da tutora.
Em casa
Sobre o comportamento dos pets no apartamento, deve-se ficar atento ao barulho para evitar reclamações dos vizinhos. Mailza faz ainda um alerta em relação aos felinos.
“No caso dos gatos, o cuidado deve ser maior para evitar que eles entrem em outros apartamentos. Algumas pessoas têm alergias. Logo, as visitas indesejadas podem ter sérias consequências. Em condomínios horizontais, este problema é ainda mais sério, porque entram nos quintais alheios e correm risco, porque nem todo mundo gosta de animais. Precisamos respeitar o espaço de cada um”, diz.
Bom, se você mora em condomínio, é importante saber quais são as regras do local, mantendo a boa convivência com a vizinhança e cuidando do seu animal.
Fonte: http://blogs.opovo.com.br/petecia/2018/09/05/pets-no-condominio-como-evitar-problemas-e-manter-a-boa-convivencia-com-os-vizinhos-blog-petcia/
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